Gosto de rir. Suavemente ou às gargalhadas, abertamente ou tentando não dar nas vistas. Rir de mim, das minhas pancadas e figuras tristes. Rir de uma anedota com piada, uma história contada com graça, uma palermice com imaginação, uma pantomina simpática. Gosto de pessoas que têm sentido de humor, de filmes que me arrancam uma gargalhada, de livros que me arrancam sorrisos. Rio-me se estiver feliz, às vezes se estiver nervosa ou embaraçada, rio-me sozinha quando faço um disparate qualquer. Rir salva-me do cinzentismo de alguns dias.
Rir é preciso. Desmedidamente, loucamente, inesperadamente, seja por que razão for.
Rir é o que nos torna humanos.
* Hoje, 18 de Janeiro, é o Dia Internacional do Riso. Vamos rir?
Gosto de quem me faz sair da minha zona de conforto.
De quem me motiva a empurrar os meus limites na direcção do desconhecido.
A procurar saber o quê, o porquê e o como.
De quem me obriga a mergulhar mais fundo em mim própria.
A vasculhar os meus recantos mais obscuros para trazer à superfície tudo aquilo que ainda está escondido.
Gosto de quem me leva a mostrar o que de melhor e pior há em mim.
De quem me ajuda a ultrapassar-me, a extravasar-me.
A esquecer-me de quem sou para só pensar nos outros, e por isso ser capaz de fazer a diferença.
A sacudir os meus temores, a sair do meu casulo, a dar mais um passo em terra de ninguém, e por isso mesmo acabar por tocar a vida de alguém.
Gosto de quem me força a quebrar a minhas barreiras e deixar sair a fera que também me habita, a rugir as minhas mágoas e revoltas, a dizer aquilo que penso sem pudores, sem filtros, sem retoques.
Este é um blog recente, mas que promete. Gostei dos posts que já estão publicados, estão bem escritos e têm conteúdo – o que não é assim tão habitual quanto isso, pelo menos entre os bloggers não profissionais.