Intervalo
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Sinto a tua falta.
Sinto falta do teu sorriso travesso e da tua gargalhada fácil. Do som terno do meu nome dito pela tua voz. Do aconchego caseiro do teu abraço apertado.
Falta de sentir o sopro morno do teu hálito no meu pescoço. O peso bom do teu corpo sobre o meu. A urgência da tua língua na minha pele. A fome dos teus beijos.
Sinto falta dos teus olhares cheios de significado. Das tuas carícias que me segredam segundas intenções. Das nossas conversas intermináveis noite dentro, desaguando em manhãs sonolentas e monossilábicas no conforto dos lençóis.
Antecipo a tua falta mesmo quando ainda não foste embora. Adivinho as saudades que vou sentir na tua ausência. Pressinto o vazio dos meus dias sem ti. A dor de sentir que perdi uma parte de mim.
Ainda estás aqui, mas já sinto a tua falta.
Ano velho, ano novo.
Balanços do ano que passou? Não faço. O balanço da minha vida é feito todos os dias, quando páro para pensar onde estou e por onde quero ir, quando sorrio ao lembrar instantes felizes, ou me assaltam pensamentos mais sombrios.
Resoluções para o ano que começa? Não tenho. Os meus princípios de vida são os mesmos de sempre, as minhas decisões são tomadas em cada curva do caminho, em cada ponte que me proponho atravessar.
O calendário muda, mas eu ainda sou a mesma pessoa, e a vida continua.